Livro.
Antes de indicar um filme, tive de indicar este livro! Muitos dizem que é uma cópia de Jogos Vorazes, (segundo meu primo que não lê nada e só comenta coisas de filmes que ele lê em blogs, a maioria diz que os dois são parecidos) mas eu sou muito fã de Jogos Vorazes e posso dizer que quem leu a trilogia da Suzanne Collins pode muito bem ler esta e diferenciá-las.
Sinopse.
Beatrice “Tris” Prior chegou à fatídica idade de dezesseis anos, o estágio no qual os adolescentes na Chicago distópica de Veronica Roth precisam escolher a qual das cinco facções se juntar pelo resto da vida.
Cada facção representa uma virtude: Franqueza, Abnegação, Audácia, Amizade, e Erudição. Para surpresa própria e de sua altruísta família Abnegação, ela escolhe Destemor, o caminho da coragem.
Sua escolhe a expõe aos exigentes e violentos ritos de iniciação deste grupo, mas também ameaça expor um segredo pessoal que pode colocá-la em perigo mortal.
Resenha.
Sou suspeita para falar de Divergente sendo eu muito fã de distopias. É isso o que acontece em Divergente: ao escolher uma coisa, você tem que abdicar de outra.
Beatrice Prior, a nossa Tris, é uma garota que não se contenta com a sua realidade. Ela não entende porque tem que ser apenas boa com as pessoas, nunca podendo se olhar demais no espelho, nunca podendo levantar a voz e ser ouvida, nunca podendo pensar demais em si.
Todos esses fatores ligados com a ideia de que ela talvez possa trocar seu futuro a partir do dia em que ela terá o poder de escolher, a fazem repensar sua vida. Ela sabe que não nasceu para ser Abnegação, porque não consegue se doar aos outros, não é natural. Sabe que não nasceu para a Franqueza porque tem que mentir para si todos os dias que consegue viver em um mundo de privações. Sabe que não pertence à Amizade porque não é 'legal' o suficiente, não consegue simplesmente chegar e se dar bem com as pessoas. E ela também sabe que a Erudição não é o seu caminho porque simplesmente tem pavor das pessoas de lá. No fim, sobra a Audácia, facção que ela admira pela coragem e individualismo.
Quando chega o dia dos testes, Tris descobre porque ela não poderia se encaixar em sua própria facção - ou qualquer outra -. Ela é Divergente: uma pessoa que não pode ser controlada, que não se encaixa em apenas uma facção.
Após escolher sua facção, Tris conhece pessoas maravilhosas e também algumas detestáveis, mas tudo vale a pena quando ela encontra o amor em Tobias, que não a enxerga como os outros. A relação dos dois é uma das mais bonitas do universo de livros adolescentes: Tris não é fraca, ela não precisa se apoiar no Tobias, mas ela se apoia porque ama ele. E ele sabe que ela é forte, então ele leva ela até o limite dela, porque ele sabe que ela pode fazer isso. E o Tobias mostra fraqueza, o que a maioria dos homens não é permitida a fazer. Ele se apoia nela também.
No meio de tudo isso, existem confrontos e mistérios que não vão te deixar dormir de ansiedade.
Quote do livro.
“Eu não estou tentando ser autodepreciativa,” eu digo, “eu simplesmente não entendo. Eu sou mais jovem. Eu não sou bonita. Eu...”
Ele ri, um riso profundo que parece que veio de dentro dele, e toca seus lábios na minha têmpora.
“Não finja,” digo, com a respiração pesada. “Você sabe que eu não sou. Eu não sou feia, mas certamente não sou bonita.”
“Certo. Você não é bonita. E então?” Ele beija minha bochecha. “Eu gosto de como você é. Você é mortalmente inteligente. Você é valente (...)"
Além de Divergente, a trilogia - obviamente - tem mais dois livros: Insurgente e Convergente! Então é uma dica de três livros em um post só! Hahaha
Filme.
Talvez vocês tenham achado que eu iria indicar o filme Divergente, mas não! Clube dos Cinco é um ótimo filme adolescente (mesmo tratando da adolescência dos anos 80) e fala de conflitos que nós todos temos ou já tivemos.
Sinopse.
Em virtude
de terem cometido pequenos delitos, cinco adolescentes são confinados no
colégio em um sábado, com a tarefa de escrever uma redação de mil palavras
sobre o que pensam de si mesmos. Apesar de serem pessoas completamente
diferentes, enquanto o dia transcorre eles passam a aceitar uns aos outros,
fazem várias confissões e tornam-se amigos.
Resenha.
Sempre gostei de filmes com a temática adolescente, musicais, comédias românticas e etc, mas recentemente comecei a me sentir atraída por filmes mais antiguinhos, que eu nunca tinha assistido ou ouvido falar, outros com uma pegada mais indie e que falam sobre conflitos das pessoas de uma forma engraçada ou não.
Enfim, ouvi falar de The Breakfast Club (aqui no Brasil Clube dos Cinco) em outro filme que assisti, o que não me impediu de procurar, assistir e criar minha própria opinião.
Me apaixonei por TBC quando percebi que cada personagem era um reflexo do que os seus pais faziam para eles e por eles, eram um reflexo do exemplo que eles tinham e que, apesar de mostrarem algo, quando eles se abrem uns com os outros, eles se tornam pessoas diferentes. Você entende porque o garoto revoltado é assim, porque o atleta se dedica tanto ao esporte, porque a esquisita é tão quieta (e descobre que ela tem uma opinião própria que é tão afiada como uma faca), porque a princesa parece ser tão perfeita (e porque ela não é) e que o garoto nerd é legal. E como uma pessoa pode mudar a outra, ou como sua opinião pode mudar completamente sobre aquela pessoa.
Eu sinceramente não consigo descrever este filme melhor do que este quote, que mostra que, bem, você pode ser você mesmo, mesmo que tentem te mudar:
"Você nos vê do jeito que quiser, da forma mais simples e como achar melhor. Mas o que descobrimos é que cada um de nós é um cérebro, um atleta, um caso perdido, uma princesa e um criminoso."
O post ficou longo, mas espero que tenham gostado das duas diquinhas, de coração! <3
Nenhum comentário:
Postar um comentário